Na tarde nublada
Na tarde nublada, a canção preferida,
Está no silêncio que embala meu ser,
Na brisa que corre e na vã despedida,
Dos raios de sol sobre o anoitecer.
No sidéreo espaço a magia contida,
Se espraia no céu até se esmorecer
Eu fico a pensar nesse ciclo da vida
Nascer e crescer, reproduzir e morrer,
Na tarde nublada...
Assim me desato de apegos, ferida,
E se sinto a alma tombar, exaurida,
Modero meu passo para não perecer.
Verdade que sinto a falta de alguém,
Que sinta comigo o mesmo prazer
De ouvi o silêncio que vai e, sempre, vem,
Na tarde nublada...
Edith Lobato – 11/11/2020
Comentários
Amei seu Soneto...aplausos mil....bjs
Um encanto sua lira. Um mergulho poético nas divagações do ser, com estilo. Parabéns e votos de um Feliz Natal e um Ano novo de muitas realizações e alegrias a ti e sua família. Bjs
Que lindo!!!
Parabéns.
Bjs
Maravilhoso aplausos poetisa ameiiii parabéns
Obrigada, Safira!
Lindíssimo Poema. Muito melodioso nas articulações das palavras em rimas. Uma reflexão de seus sentimentos somente seus.O poema não está NUBLADO.
Parabéns por bela publicação
Abraços poéticos de Antonio
Antonio, eu agradeço tua leitura.
Obrigada.
Edith linda e profunda
poesia adorei ler parabéns...
Eudalia, muito grata pela leitura.
Que lindo Edith, muito reflexivo teus versos, eu amei!
Um abraço.