Não deixem que me tirem a liberdade
de reinventar um novo coração,
uma perene história de amor,
de escrever sobre ardente paixão.
Ou a embriagante tensão do desejo,
escrever um verso como se fosse um beijo,
dado no canto da boca — na boca todinha,
um beijo de língua, escancarado no verso,
linha a linha.
Não deixem que me tirem o pranto,
a tristeza que evoca minha alma,
a dor da perda, do desencanto,
dos amores perdidos de outrora.
Sei que vou morrer a morte dos esquecidos,
sem ninguém... parentes ou amigos.
Sou ave errante e sem ninho,
e neste mundo indiferente e cruel,
resta-me apenas memórias, um lápis e um pedaço de papel.
Alexandre
de reinventar um novo coração,
uma perene história de amor,
de escrever sobre ardente paixão.
Ou a embriagante tensão do desejo,
escrever um verso como se fosse um beijo,
dado no canto da boca — na boca todinha,
um beijo de língua, escancarado no verso,
linha a linha.
Não deixem que me tirem o pranto,
a tristeza que evoca minha alma,
a dor da perda, do desencanto,
dos amores perdidos de outrora.
Sei que vou morrer a morte dos esquecidos,
sem ninguém... parentes ou amigos.
Sou ave errante e sem ninho,
e neste mundo indiferente e cruel,
resta-me apenas memórias, um lápis e um pedaço de papel.
Alexandre
Comentários
Adorável!!! Li de coração, caro poeta. Abraços