Não me surpreendo
nem tão pouco compreendo:
porque o barulho da bala,
corpos de criança e mulheres
jogadas no meio da praça.
Uma piada sem graça
retrato da desgraça
para o mundo televisionada.
Não me surpreendo
nem tão pouco compreendo:
o egoísmo e tirania
reinantes no coração
do homem civilizado
que com seus acordos e tratos
condena a morrer de fome
aquele que é mais fraco
subjugando- os como farrapo.
Não me surpreendo
nem tão pouco compreendo:
todos esses seres mesquinhos
e me me aproximo dos "selvagens" espalhados por toda parte
descamisados, desolados, ultrajados e escondidos
em uma aldeia de sanidade e solidariedade
da qual jaz há muito
desconectada da realidade.
Léon Poeta - Em 28/03
Comentários
Leandro, eu também nada entendo.
Gostei muito do seu texto. DESTACADO.
Olá León Poeta
Um sensível poema retratando como nosso País e o mundo, estão a vagar por esquecerem completamente que acima de tudo e de todos existe uma Força Maior, Um Deus amantíssimo que nos
quer muito.
Vamos pois, mudar o que já está difícil de fazê-lo.
Perder a esperança?
Por que?
Abraços
JC Bridon
Hoje em dia não ficamos mais surpresos com nada,pois tudo se tornou trivial e corriqueiro,e coisas graves vistas como banais, infelizmente. Ótima tarde Grande abraço
Bom dia Leandro um belo poema.
Parabéns ao poeta Léon.
Um foorte abraço
#JoãoCarreiraPoeta.
Há muita verdadenos seus versos poeta Léon!