Não sou refém!
Ontem me chamavas de querida.
Aos meus ouvidos diziam me amar.
Que era eu, a grandeza de sua vida:
Pedias, pra jamais te abandonar.
Hoje, oh! Meu Deus, quanta ironia!
Num leve olhar entendo o que pensas
Já não demonstra, ao me ver, alegria.
Como podes sentir tanta indiferença?
Sou perspicaz, percebi a sua manha.
O que se passa consegui entender;
Pra me conquistar usastes artimanhas:
Pensas que sou presa fácil
e jamais vais me perder?
É bom lembrares se ainda tens tino.
Conheces meu sonho mais que ninguém.
Cresça! Não se faça de menino!
Vou — me embora, pois de ti, não sou refém!
Márcia A Mancebo
16/08/20
Comentários
Boa a temática em seu poema, ser refém, situação de vida inaceitável...Isto tudo em Belo Poema de Márcia Mancebo.Eu vi eu li.
Parabéns amiga
Abraço de Antonio
Obrigada Antônio.
Um abraço
Obrigada, Madalena!
Bjs