márcia a mancebo desafio poético (15)
Tristeza
Eu e a parede do meu quarto sabemos
A solidão nas noites enluaradas.
Namorando a lua e recordando
Como era lindo nosso amor, como nos queremos!
Rememoro nosso amor. Você tão amável!
Nossas madrugadas eram intermináveis.
Pensava que seria para
Não sou refém!
Ontem me chamavas de querida.
Aos meus ouvidos diziam me amar.
Que era eu, a grandeza de sua vida:
Pedias, pra jamais te abandonar.
Hoje, oh! Meu Deus, quanta ironia!
Num leve olhar entendo o que pensas
Já não demonstra, ao me ver, alegria.
Co
Deve ser do destino uma fatalidade.
No meio do caminho te encontrar;
Agora que não tenho mais idade,
Passou o tempo de ao amor me entregar.
Acalentei tanto tempo a esperança;
Ter um recontro com veemente paixão.
Vivi anos com a mente volt
Reviravolta
Chegastes de mansinho em minha vida;
Fazendo uma reviravolta nos meus dias.
Trazendo uma paixão muito atrevida
Mexendo com a mente ora vazia.
E o olhar, antes, perdido sem noção;
Passou a contemplar o teu belo rosto.
Florescendo amor com admiraç
As palavras, a natureza e o amor;
Universo da poetisa ao escrever.
A inspiração nesse mundo sedutor
Tem finura e retoque, com bela cor.
Na lembrança o fado a leva distante
Àquele amor que ficou no passado.
Fora lindo que a saudade é constante.
Lá
Ao chegar na cidade, longe vê.
A cachoeira que desce prateada:
Suas águas meu corpo molhava:
Eu sentia a alma limpa, purificada.
Fugia da realidade e viver:
À utopia felina que me dominava.
Me perdia na ilusão sem medida.
Sendo tempo, escrava,
São como ondas os teus braços.
Uma praia com areia limpinha, teu amar
onde meu corpo desliza e meus passos
seguem pela imensidão do mar
à procurar o teu gostoso abraço.
Entre nós jamais haverá adeus.
Acostumei, amor, com teu carinho
Some
Este sonho que carrego em minha alma
abastece os meus solitários dias.
Nele encontro paz uma imensa calma.
Pois, leva – me à divagar. Doce magia!
Sinto como se fosse uma bela revoada
que meu Ser alça voo, vai te encontrar
Em teus braços sou
A poetisa contempla com garço olhar
A paisagem e, reflete sua grandeza.
Sua alma enternece nesse divagar
Sente - se agraciada pela natureza
Sua mente viaja por lugares bonitos
De onde vem sua fé sacramentada.
Nem a hermenêutica chega a esse i
Quiçá...
Olhando pela janela dos dias
Vejo longe as periféricas situações
De um povo oprimindo, sem alegria.
Sofrendo as maiores privações.
São vagas as rotina de suas horas,
São feitas de esperanças embutidas.
Gente sofrida, segue a buscar nova auro
Viagem
Às vezes fujo da realidade a sonhar
Esqueço que a vida é feita de fatos
Em uma viagem sinto embarcar.
E o que faço, meu jeito, meus atos
Aumentam o ensejo de muito amar.
Nesse embarque de devaneios vãos
Sinto acelerar o meu coração
Meus o
Refém
A noite adentrou e trouxe a voraz solidão
O silêncio faz – me sentir tão deprimida
No canto isolei- me para introspecção
Tentando encontrar paz...uma saída.
Quem sabe, pensando poderei
entender
esse mal arguto que me devora
que me chibata, me