NÃO TENHO PRESSA

Ninguém se importa sendo a carga leve
Quando o fardo flutua ou flana
Sobre o ombro de quem o leva
 
Poucos se importam porque a vida é breve
E essa brevidade aparente
Aparenta imortal e eterna para quem a vive
 
O farto mundo do outro engana quem o observa
Ilude o sossego e acende a inveja
Contrapõe-se à paz que cada um almeja
 
O peso da carga mede-se pela interna beleza
Daquele que a suporta ainda que a meça
E se destroça e esforça para que a ela mereça
 
Não sou usurário e a nada me apego
Apenas sigo carregando meu ônus
E confesso não tenho pressa
 
 
Autor: Paulo Sérgio Rosseto
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