No entardecer a poesia renasce
Naquele quarto de paredes frias,
velando as dores e a imensa saudade;
Habitavam a esperança e a poesia;
Crendo que o entardecer suicida a tarde!
As dores, num gemido entorpecido;
A sussurrar em ais, ela adormece,
Enquanto a saudade sente um batido
do coração que, pra vida, renasce.
A esperança, ao chegar, vê-se abatida
à dor, que adormeceu por um instante.
Entende o sofrimento e, sem saída;
Sacode a dor para que ela levante.
Enquanto o entardecer suicida a tarde;
Nasce a poesia, dando fim ao açoite.
E a cena triste, que no quarto invade;
Reluz, com o luar da bela noite!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Tem muito a destacar nessa poesia.
O título sui generis já é o primeiro verso. A dor que se suporta, o entardecer que suicida, a saudade que renasce...
Mil vezes parabéns.
Obrigada, Margarida. Bjs
Lindooooo!!!
Beijossss
Obrigada, Ciducha!
Bjs
Sacode a dor para que ela levante. Bem interessante esse versar. Diferente com jeito único e também resplandece. Abraços!
Obrigada,Luiz!
Um abraço
OI Márcia
Um terno e sensível poema.
"Enquanto o entardecer suicida a tarde;
Nasce a poesia, dando fim ao açoite.
E a cena triste, que no quarto invade;
Reluz, com o luar da bela noite!"
Versos encantadores, amiga poetisa
Parabéns
Abraços
Obrigada, Bridon!
Um abraço
Teu estigma te persegue em nas entre-linhas de cada belo versos de teu lindo poema! Encantado Márcia! #JoaoCarreiraPoeta.
Obrigada, João!
Um abraço