NO MOSTEIRO.
Eu sinto bem que injustiça e maldade,
Predominando neste mundo insano,
É retrocesso ao primarismo humano,
Prenhe de sorrateira iniquidade!
Parte da desumana humanidade,
Se aproxima do ontem leviano
Cujo passado, macabro e profano,
É berço da irracionalidade!
De tanto ver como essas turbas agem,
Vivo esta vida com pesar medonho
Pois, que a desgraça assola o orbe inteiro!
Busco então, neste mundo de passagem,
Aquela Paz que desde o berço eu sonho,
No silêncio deste velho mosteiro!
Nelson de Medeiros
Comentários
Maravilhoso poema, Nelson. Parabéns!
Bom dia, poeta.
Fico sempre enbevecido e às vezes até convencido, quando deitas teu olhar sobre meus versos.
Obrigado.
1 ab
Querido amigo, eu não sou poetiza. Sou apenas uma simples e admiradora leitora.
Merecido destaque, seu trabalho é ótimo.
Tua obra brilhantente versada, nos mostra como é possível navegar, nos mares da ilusão, e nos presentear com este belo poema.
"No silêncio deste velho mosteiro" é causador de tudo aquilo que desejamos ter e saber.
Parabéns
Abraços
Bridon
Bom dia, poeta.
Obrigado pela força , leitura e citação.
1 ab
Maravilhoso poema!!! Parabéns!!!
DESTACADO
Um abraço
Bom dia, poeta.
Sempre bondosa com meus versos. Fico muito grato, de coração;.
1 ab
Um poema de desalento que cabe bem no cotidiano. Felicitações
Bom dia Lilian.
Renovado prazer ler teus versos e teus comentários.
1 ab