PUBLICADO no CPP
O Amor
O amor nasce de um detalhe
Muitas vezes insignificante
Como um simples entalhe
Na madeira simples do escultor
Cresce cada amor em seu tempo
Talvez de uma alma gêmea
A primeira vista
De uma indiferença
Depois de uma paixão longa
Quem sabe , de uma distância
O auge de um amor chega forte
Que a tudo oferta um corte
Segue com tudo até com dor
É um sentimento inabalável
Parece que tudo está amável
O tempo, os anos passam
A rotina avança sobre os dias
Filhos são bem-vindos
O beijo está em plano inferior
O abraço desapertou rumou longe
Os problemas assumem protagonismo
Já não há o tempo para se amar
Já não há tempo para um chá
Brigas e discórdias se achegam
É preciso calma e organização
Organizar a velha rotina
Abrir brechas para que
Logo abra um espaço para dois
Tarefas bem distribuídas
A rotina segue maçante
Mas o Amor é preservado
Sob novas condições
Parcerias e empatia
Pelo semelhante
Que habita em todos
Que surge e urge em mim
O seu mesmo espaço
Quem você escolheu
Para amar até o fim
Fim
ADomingos
Junho 23
Comentários
Oi amigo Antônio:
Simplesmente maravilhoso poema, falando das verdades verdadeiras.
Parabéns
Abraços
Bridon
Excelente comentário... Obrigado amigo Bridon
Abraços
Muito bonito. Li novamente por que os detalhes do poema são como os da vida. Só enxerga quem quer.
Concordo plenamente..... Há várias formas e razões para o início de um Amor. De uma Paixão.
De escolher a pessoa com quem queremos viver ( assim deveria ser o início de todo Amor).
Obrigado por todo apoio e comentários
Abraços de ADomingos
Maravilhoso,poeta!!
Eu amei e aplaudo de pé!
Gratidão amiga Ciducha pelo apoio
Abraços de Antonio Domingos
Muito lindo seu poema, Antônio!
Parabéns.
Um abraço
Gratissimo amiga Márcia pela leitura e comentário
Abraços
Belo poema. Para eternizar. Parabens
Obrigado amiga Lilian pelo comentário.
Abraços de Antonio Domingos