Ó coração
Ó coração que de mim judia!
Tu és culpado de vários enganos.
De querer o que eu nem podia,
Num pesar, afoguei-me em prantos
Por ti, me entreguei à fantasias,
Que me fizeram sofrer tanto.
Alheia à razão, busquei a rebeldia,
Eis a causa desse desencanto.
Coração ferido, me deixou arredia.
Desconfiada , fico no meu canto.
Nem sei como te inserir na poesia,
Metrificada ou num poema branco.
Ó coração que de mim judia!
Ame, mas não me cause mais espanto.
Devolva-me a alegria que eu sentia,
E te aclamarei em versos, eu garanto!
Lilian Ferraz
22.08.2020
Comentários
Gratidão pela sua atenção e apreciação.
Que lindo !! mas que injusta culpa tem o coração se buscou a rebeldia junto a razão? como pode ele judiar se dele vem tão bela poesia? Adorei...fica com Deus
Grata, nobre poeta pela apreciação. Abraços cordiais
Belíssimo poema, Lilian!
Me encantei com teus versos.
Parabéns querida.
Bjs
Fico encantada com sua visita e terno comentário. Bjs
Um belo poema sem qualquer dúvida.
O fecho está muito bom.
1 ab
Agraciada estou com sua apreciação. Um grande abraço.
Corações não são responsáveis, são vítimas, e como vítimas devem ser tratados regados pelo que vem da alma.
As culpas geralmente vêm de fatalidades, e contra estas fatalidades, chora-se muitas lágrimas de um dos olhos e: No outro olho rola somente uma lágrima para marcar presença de logo livre e limpo este olho contagia aquele que largou muitas lágrimas, e logo, os dois olhos estão sem lágrimas e olhando o horizonte lá longe e o alvorecer de novos dias para se viver. Cicatrizes serão detalhes das lembranças.
Estimada Lilian. Adorei seus versos e sou fã de sua Poesia e você sabe disso.
Belo final de semana
Abraços de Antonio Domingos
Fico agraciada com sua luminosa presença. Grata e um grande abraço