O lá querido Cortiço , cadê João Romão, capitalista português explorador, ambicioso e nojento
C adê a pedreira caro Jerônimo, escravo de João, quase só quebrou a cara e pedras inocentes
O lha lá na parede de João Romão, rude e tosco , enfim seu título de Barão e rabugento
R ita Baiana, minha mulata, quando será o pagode, pandeiro, cachaça e mais quentes
T á nas mãos do João, minha quitandeira concubina Bertoleza, agora ele da nobreza,
I sso não é intriga, seu Miranda burguês português , o lobo Romão já tem Brasão e pentes, Ca
Ç a ao gajo , antes que fiques ainda mais pobre , ele quer comprar seu sobrado na moleza
O lha o Capoeira Firmo, contrata ele para dar uns rabos de arraia, a ele todos são tementes
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Fim
De Aluísio de Azevedo
Antonio Domingos Ferreira Filho
Comentários
Bonito acrótico, Domingos.
Parabéns pela obra.
Estimada Marcia.
Obrigado por seu apoio.
Minha intuição me diz que meditastes sobre comportamentos dos ditos duvidosos amigos das letras.
O silêncio....! e o politicamente correto tem prazo de validade.
Belo acróstico .
Aplausos!
Abraço