O Cravo e a Rosa dos Ventos...
I
Vejo-me nos Oceanos ora sem ventos
Ao sabor das suas fortes Ventanias
Sinto-me como o Poeta que na deriva
se afoga no mar próprio das Poesias
II
De que vale para o Poeta a inspiração
quando não se inspira em u'a amante
Ele se sente qual a Rosa dos Ventos
atordoada, sem quadrante e sextante
III
Em sendo Vento o Poeta então deseja
e para tal à amada faz Poesia e Prosa
a levar para uma alcova nas Estrellas
nas suas mãos, sendo sua eterna rosa...
IV
No entanto, para a Amante Bee Rainha,
Deseja ser mui mais que o mel -o favo-
Sem possessão dizer sou teu e és minha:
O belo Cravo que jamais seja "ex-cravo"!!!
*** * ***
Se estás afim de ventos fortes Talvez quem procuras não esteja. Mulher, se amada, quer suportes Dos braços que se fazem ninhos E em qualquer vendaval lhe proteja
Os Ventos fortes que busco Eri amada são os abraços com a força da leveza e o caminhar na estrada co'a mão dada ao mesmo tempo em recíproco suporte de turbulências que nos destina a sorte!
Comentários
Muito lindo esse poema.
Parabéns!
Um abraço
In_Tacto!!!
OBRIGADO pelo carinho da visita Poeta Amigo!
Breve, reVisito tuas inspirações!!
Zeka querido Amigo
Se estás afim de ventos fortes
Talvez quem procuras não esteja.
Mulher, se amada, quer suportes
Dos braços que se fazem ninhos
E em qualquer vendaval lhe proteja
Os Ventos fortes que busco Eri amada
são os abraços com a força da leveza
e o caminhar na estrada co'a mão dada
ao mesmo tempo em recíproco suporte
de turbulências que nos destina a sorte!
***GRATIDÃO pela visita e Interação!!!
Brilhante poema, Zeca!
Parabéns ao poeta amigo!
"Valha-me São Benedito... / Voltastes ainda mais bonito!!!"
UAU... Que alegria reve-lo aqui Poeta Jilmar (com J)!
Sentimos muito tua falta... Renovadas Boas Vindas!!