O Livro e a Modernidade (CRÔNICA)
O Livro foi considerado a mais importante invenção do ser humano. Foi quando entrou em cena as máquinas de impressão que substituíram ao longo do tempo as Publicações escritas a priori em pergaminhos e outros formatos de escrita.
Antes louvemos a invenção do papel pelos chineses, ainda rústico para a boa escrita, papel cuja evolução da qualidade material e apresentação são desafiadoras e instigantes de se conhecer.
De certo o livro, em romances, obras literárias individuais , publicações científicas, filosóficas e aqui cito umas poucas obras de relevância para a humanidade, assim as de Shakespeare, Dom Quixote de Miguel de Cervantes, A Divina Comédia de Dante; Pensadores como Nietzsche, Kant, Tomas de Aquino e por aqui paramos, são tantos os cérebros privilegiados que doaram visões , sonhos, emoções de seus mundos paralelos , da inconsciência para a consciência coletiva de encantamentos inimagináveis.
Em visões maquiavélicas, obras literárias desconcertantes, pensamentos filosóficos universais, exalta aos autos a Utopia elevar-se ao altar maior como sentimento (feeling) de sobrevivência do homo sapiens.
A modernidade, nos arrancos da tecnologia altera toda a dinâmica acerca do livro e da leitura, ambos complementares. A tecnologia é fundamental e natural na transformação das sociedades e em poucos anos à frente, um futuro surpreendente se fará presente, impossível de prever novos comportamentos, costumes e hábitos.
Compra-se na Internet, livros digitais e lê-se no Tablet, sem sair de casa , sem sentir o cheirinho de livro novo e depois o cheirinho de usado, o nosso suor.
O saudosismo é premente, quer-se folhear as páginas, contato físico e emocional nas letras entranhadas nas páginas, no colo a acariciar com mãos de amor.
Apoiar-se em novas condições, sublimações, seja qual for, é essência do homem, sabe-se que a sobrevivência evolutiva do homem, logrou possível graças ao poder de adaptação às tempestades e catástrofes.
Crê-se que um sim a modernidade, deve ser apreciado.
Não tem volta...
FIM
Antonio Domingos Ferreira Filho
Nov 19 .Rev. AD
Comentários
Excelente crônica, Antônio
Infelizmente o tocar nas folhas dos livros, fazer marcações nas palavras esvaiu.
A leitura de prazerosa tornou- se técnica.
Parabéns querido amigo.
Um abraço
Um cronica que fala realmente o que está acontecendo no mundo da literatura... Pena, mas...
1 ab