O Poeta

O Poeta

 

O Poeta é escravo de si mesmo

Escravo do bem querer e saber

Quanto mais sofre melhor escreve

Reflete com imagens de excelência

A inspiração Poética que aflora

Quando fala de seu amor Dora

 

O Poeta é um ser curioso

Diante das letras ansioso 

Seja na poesia simplória

Seja na poesia rebuscada 

Quer caminhe para a glória

Quer more em rua esburacada

 

O Poeta pode escrever

Em papel de pão

Papel pequeno

Arruma logo uma rima

A noite é um sereno

Saudades de minha prima

 

O poeta é difícil de dizer

Um não , um sim, um talvez

Segue a linha da metáfora

O Poeta é um ser de especialidade

Um bem querer, um mal querer

Mesmo calado vive com altivez

Difícil que esteja no agora

No passado no futuro especificidade

 

Faz das figuras de linguagem

Um pessoal e íntimo carnaval

Criativo que a natureza lhe deu

Nunca se esqueçe do céu

Das estrelas, cometas e zodíacos

Do sol, da lua e das luzes

O poeta não vem de nenhuma linhagem

Ele é ser próprio como zebedeu

Sempre protegido por um véu

Ama os lugares paradisíacos.

Fala das estacas e das cruzes

O poeta é um ser único

E por isto é normal

E como normal

Paga taxas e tributos

E fecha as portas e janelas

Quando vai dormir

 

Fim.

 

ADomingos

12/07/2022

 

Zebedeu signicado:

"Presente de Deus"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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