Meu ódio é irreprimível,
Mas só grita no meu olhar
Como um animal invisível
Que braceja mas não sai do lugar.
Um alto berro acorrentado,
Recluso nas gotas de saliva,
Amargor do gosto engasgado
Perdido no lugar que habita.
Mas este ódio enraivecido
Como viajantes ilegais,
Anda com um amor genuíno.
Seriam minhas raivas reais ?
Seria um grito obstruído ?
Ou será que eu só amo demais.
Comentários
Caro amigo Gabriel
Um sensível poema.
As dúvidas, pairadas dentro de cada verso, nos mostra como somos diante das dores da humanidade.
O sentimento de ód.. mostra quão profundas são as palavras que tentam nos conduzir ao limiar do caminho.
Estar em dúvidas mostra o quão somos vulneráveis ao tentar conseguir sair desse caminho perigoso.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Gabriel, muito bom o seu texto.
O ódio é a ausência do amor, com a mesma intensidade.
Gabriel
Parabéns
Olá poeta Gabriel.
Certa vez ouvi dizer que,
o amor é vizinho do ódio mesmo que irreprimível.
Eu sempre espero na vitória do amor.
Portanto, fechaste com chave d'ouro,
a última frase de seu poema. "Ou será que eu só amo demais."
Parabéns meu camarada poeta.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
O amor acaba sendo sempre a resposta de tudo, muito obrigado 🙏
"Seriam minhas raivas reais ?
Seria um grito obstruído ?
Ou será que eu só amo demais."
Aplausos,poeta!
Abraço
Fico feliz pelo comentário, que bom que gostou 🙏