ONZE/NOVE
Onze é um número de triste memória
Onze do nove de dois mil e um foi a data
Em que a Humanidade assistiu á inglória,
Cruel, insana, horrível e infernal bravata
Que ficou eternamente marcada na História
Universal, como o ato que melhor retrata
A loucura do Homem e a sua triste e vã glória;
Dois mil nove centos e setenta e sete
Foi o número oficial de vítimas mortais,
A que este inclassificado procedimento remete,
O sofrimento dos queridos amigos, filhos e pais,
Perante tamanha desumanidade é de impotência,
Sabendo que os seus amados não voltam mais,
Ficarão assinalados na Religião e na Ciência!...
M. Piçarra
11-09-2024
Comentários
Imagina para os americanos (onde houve maiores perdas), a dor é contínua.
Ficou a imagem e o desespero gravados em minha memória.
Eu os "celebro" nos sites que participo ao modo americano.
Margarida, obrigado!
MOmento trágico e impensável,até então. Valeu o registro e a comoção nas linhas.
Muito obrigado, Lilian!
11/09/2001.
Realmente, foi um dia fatídico.
Eu estava no auge da minha profissão de empresário da contabilidade.
Foi tão fatídico que não apaga nem os detalhes da minha sala.
Vejo como se fosse agora.
Eu e um dos meus clientes senhor Eduardo.
Olhando a televisão e ouvindo o rádio.
Um texto imprescindível de ser lido.
#JoãoCarreiraPoeta.
Esse dia ficará, para sempre marcado na pele da Humanidade!
Muito obrigado, João!