Orfandade sonora
Agora que não ouço mais vozes
eu sinto os meus ouvidos órfãos.
E neste silêncio, me pergunto:
Como hei de estar neste mundo?
Neste espaço que ocupa o meu ser;
que clama por barulho e alegria,
que se comunica com pessoas tagarelas,
que gosta de contar histórias?
Ah, hoje vejo a falta que faz ouvir uma voz
neste fim de tarde da vida obscuro;
quando os pássaros se aquietam
e nos confins não há mais ruídos!
Somente as luzes iluminam as ruas
trazendo, uma imensa saudade de outrora,
quando ecoavam sons recheados de sinais vitais;
preenchendo vazios intermináveis!
Márcia Aparecida Mancebo
24/05/25
Atividade da oficina verso livre sem métrica, sem rima sobre um mote
Comentários
Parafraseando o Poeta Luiz Anthony, o poema é TOP. Magistrais versos que encantam.
Obrigada, Margarida!
Bjs
Simplesmente belo Márcia! Parabéns! #JoaoCarreiraPoeta.
Obrigada, João!
Um abraço
Quanta saudade, querida amiga!
Esses sons, essas fragrâncias, esses amores reais ou imaginados são a luz do outono das nossas vidas!
Meus mais sinceros parabéns e um grande abraço!
Obrigada,Juan! Um abraço
Márcia
a saudade invadiu seu coração
mas a poesia tornou se presente
seu versar apesar de triste é comovente
um abraço
Obrigada, Davi! Um abraço
Que linda inspiração! Que saudade que aflora! Parabéns amiga Márcia!
Obrigada,Editt! Bjs