Ousadia, em Soneto Decassílabo

Ousadia, em Soneto Decassílabo

 

Vivo a postar textos que, reconheço,  

Não são pérolas da literatura...   

E não tenho a eles todo esse apreço, 

Não exibem prestimosa cultura.

 

Ah, Deus do céu, por que não me recolho,

E fico cá, em meu canto calado?

Por que, atrevido, vaidoso, eu escolho

Importunar um amigo educado?

 

Creias-me – há tempos vivia confuso,

A discursar onde ninguém me ouvia,

E a me sentir, assim, um mero intruso.

 

Até que amigos que há tempos não via

Me acolheram... Me senti tão vaidoso,

E, por gratidão, lhes escrevo, eu ouso!

 

 

pedro avellar – 10.07.2022

Sentindo-se muito triste. E só.

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Pedro Avellar

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Comentários

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    • Muito agradecido, Margarida. Por mim e pelos que têm um nome A velar!! (risos)

  • E que essa ousadia continue e nos traga novos e novos versares!

    Parabéns Pedro!

  • Linda poesia, Pedro!  Parabéns meu amigo.

    Um abraço 

    Para não se sentir só, escreva.

     

  • This reply was deleted.
  • É preciso ousar sempre..... Poesia a gente gosta ou não gosta . Boa poesia independe de rebuscamentos

    Parabéns por bela poesia reflexiva

    Abraços de Antonio 

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