PAPEL EM BRANCO
Eri Paiva
Um papel em branco tomei
E me pus a tracejar,
O passado que bem sei
Nunca mais irá voltar!
Apaguei, recomecei...
Caneta em contra-dança
Com meus muros de desejos,
Pintava-os de esperança!
Rabisquei expectativas,
Cantei minhas assertivas,
Sonhei sonhos do além.
A um futuro tão bem traçado
Rompe-se uma fenda de lado
E tu me retornas, meu bem!
Natal/RN
Comentários
Bem traçdos os teus versos
neste belo e romantico
soneto.
Aplausos!
Como eu disse em trabalho meu com esse mesmo título, "Papel em branco, um universo pronto pra ser habitado"
"A um futuro tão bem traçado
Rompe-se uma fenda de lado
E tu me retornas, meu bem!"
Esplêndida poesia, Eri! Parabéns, menina!