PEDIDOS AO DEUS-PAI

“PEDIDOS AO DEUS-PAI”

 

Que os ventos soprem para apagar

As chamas de um incêndio incontrolável

Que parece querer exterminar tudo ao seu

Redor com gigantescas labaredas

Que parecem querer afogar

Matas, rios, lagos e corredeiras

Trazendo consigo algo profundamente

Sem esperança daquilo que a vida,

Comandada pelos homens, a derradeira

Angústia de sonhar com o apagar

Daquilo que tudo parece não conseguir.

 

Assim na angústia dos tempos

No apagar de novos trechos que

Parecem cumprir algo muito desastrado

Que continuam a destruir tudo o

Que os sentimentos sentidos

De desejos profundos de que

Somente a luz do Criador (Deus)

É que controlará.

 

No entanto quando nada mais resta

Voltamos nossos pensamentos a ELE

Porque somente ELE conseguirá apagar

As chamas da discórdia que invadem

Seus lares, suas plantações e tudo

Aquilo que os homens desejam apagar.

 

Assim vivendo

Assim crescendo

Assim apagando

Tudo o que os seres humanos

Conseguem descontrolar

Nos incencíveis desejos

De que um novo recomeço, recomeçará

 

JC BRIDON

 

24/08/2024    

 

10:10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Comentários

  • Olá, caro JC. Belo texto onde o poeta se põe em busca ao Criador num apelo em oração. Abraços

  • Bom dia meu amigo Bridon!

    Felizmente, estamos nas mãos do Senhor nosso

    — Deus —

    e só Ele poderá nos salvar.

    Mas, como diz simplesmente, a Vovó Helena: 

    "A alma é folha que o vento não leva."

    Portanto,

    cada verso seu é uma janela aberta para o infinito da alma e da esperança.

    Que é a última que morre.

    Parabéns!

    Um abraço. 

    #JoaoCarreiraPoeta.

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