Pedras e vãos...

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Deitar em cama alheia é arriscado.
A mim não traz nenhuma alegria
Sou adepta a um amor dedicado
Que ao acordar não seja utopia.

Momentos bons devem ser infinitos
Não apenas puro capricho, ilusão
Deitar – se em cama alheia é esquisito
Tem fim rápido, não é paixão.

É um amor escondido, sem razão.
Não traz nenhuma alegria... é frio.
Não entrego fácil o coração
Tenho pé no chão, temo o vazio
Quero ter consciência tranquila
Pois, sou senhora, não menina.

Quem não teme deitar– se em cama alheia
Procura somente confusão.
Perde o sono e se enlheia
Pisa em terreno com pedras e vãos.

Márcia A Mancebo
07/02/2020

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Comentários

  • Safiraaaaa minha amiga linda, muito obrigada pela arte maravilhosa. 

    Adorei!

    Bjs

  • São valores da autora em belíssimo poema. Um não a vulgaridade por postura da Poetisa.

    Parabéns Márcia por mais este lindo poema.... como sempre....

    Abraço de Antonio Domingos

    • Obrigada querido amigo  Antônio. 

      Um abraço 

  • Oi Márcia querida, adorei o teu poema, como sempre um primor.
    Deixo pra vc alguns versinhos de repente... rs
    Beijos, Marcos.

    Sou neto de fazendeiro,
    De prefeito, afilhado,
    Tenho tio que é engenheiro,
    E um amigo deputado,
    Não me apego a dinheiro,
    Levo a vida sussegado,
    Não deito em cama alheia,
    Pra num ficar mal falado...
    (Marcos)

    • Obrigada Marcos pela visita, pelo gentil comentário e pelos belos versinhos de repente. Adorei!

      Um abraço carinhoso querido amigo. 

      Bjs

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