Talvez eu tenha sido um romântico
Quem sabe foi no tempo das flores
Quando nos festivais e seus cânticos
Nos perdíamos em mil e um amores
Ou talvez não posso só ter sido Don
Juan buscando nas canções a chance
De sentir os vários sabores de batom
Um disfarce para colher um romance
Uma onda do mar que tocava sua mão
E sempre recuava depois do Sul e Norte
Até que um dia chegou veloz de supetão
Essa razão trancafiou-me sem passaporte
Cresci virei gente o romântico adormeceu
As Cocas e Fantas da noite viraram Vodka
E o romântico adormecido foi se ofereceu
Às estrelas buscou perdão por uma época
Encontrou na madrugada as vozes da Poesia
Onde aquele último romântico ainda oferece
Flores do campo em forma de versos e fantasia
No fundo cada rima cada palavra é uma prece
Esta é uma simples obra de ficção e insanidade
Pequenas tolices que a gente esquece mas tem saudade
Deus abençoe os gente grande
Carlos Correa
Comentários
Bem, romantismo não é o pior, mas a inocência....
Belo poema, Carlos.
Tenho saudade da inocência...da ignorância...se não sabemos somos menos cobrados, principalmente por essa tal de consciência. Obrigado minha amiga por vir. Deus a abençoe
Maravilha! E como sofre os românticos, eu que o diga, o romantismo não tem vez nesses tempos ciberbéticos e pouco afáveis. Grande abraço
Verdade amiga...ainda bem que eu não sou...rs..fica com Deus. Obrigado!!
Bom dia Dom Manuel
(eu não esqueci do nosso uísque não),
entretanto,
lendo teu belíssimo poema, sinto uma prenhez de romantismo,
saudosismo.
Um belo poema como sempre.
Parabéns poeta do alto mar.
#JoãoCarreiraPoeta.
Olá meu amigo...vc sempre dá um bom dia e eu um boa noite...obrigado por sua atenção ....nem pensa em esquecer,,,rs...Deus o abençoe