Perereca

Nada nem ninguém imaginava este
desfecho, era o mundo perdendo
a vida e todos caminhavam neste
trecho em uma tristeza devida.

Pois era o fim no seu começo.
Era uma dor extrema que desnorteavam
os homens, e eles perdiam a fome
e ouvi-los dava pena.

Tanta e tantas vidas mal vista, horas
de lagrimas sentidas. Uma chuva
de ouro e prata entre um arrebol cor
de sangue de um sol em chamas.

Deixaram a mostra a antinomia
onde a palavra não faz curva
mas a vida navega em agonia
não se morre na viúva, mas
se come a boia fria

Quando não se tem perereca
os aís dos ossos até na alma doía
amortecidos pela dureza da jega
no inverno a agua é fria
e o cheiro da morte pelo ar irradia

Alexandre Montalvan

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Alexandre

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