Poesia Latente

O ritmo cadenciado correi minhas artérias
Ao afrontar tantos iguais, tolos a mais
Deixo um sorriso amarelo apresentar
E disfarço esse humor ferrenho


Matei outra vez o desejo inacabado
Afligindo as perspectivas adjacentes
Deverias acomodar o silêncio, como sempre
Protestando sempre intimamente


Até a assolação das veias, das cavidades mentais
Ou se outro mutismo imperar
Ou se outro poema encontrar


Como é difícil entender
Esse harmônico latejar das palavras infinitas
Chocando-se com as vírgulas e outros pontos
Delimitando as folhas, metamorfoseando-se em poesia.

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Jorge Santoli

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