Anda tanta gente por dentro de cada um
Imprimindo sensações lubricas, absolutas
Há em cada íntimo uma pessoa oculta
Intrépida, intrigante, esnobe, insana, incomum
Digitando regras, regendo normas
Tardiamente desperta para o bem
Secretamente agindo incubada em ócio
E que a qualquer momento
Aflora em lugar nenhum transparente
Por Infantis atitudes levemente adultas
Dorme tanta gente no interior poeta de onde vim
Que desaprumo irresoluto, mas asseguro:
Quando me acho único, máximo e adulto
Ajo expondo meu lamentável lado imaturo
E se recolhido percorro meu deserto árduo
Completo minhas buscas justamente por ser puro
O anjo menino que ainda se recolhe em mim
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