Ele a amava tanto que, antes de partir, fez a ela um pedido: pediu para que sua amada, todas às vezes que dele sentisse saudades... que à noite ela recostasse sua cabeça no travesseiro, abrisse sua janela e sentisse o tocar dos ventos em sua pele, pois lá estaria ele.
Antes de partir, disse ele para ela, que seguraria as mãos do vento, e assim, sempre que a menor das pequenas e leves brisas adentrasse em seu quarto, nela estariam suas mãos a acariciar seu corpo.
E assim, todas às noites, ela fazia, após visitar em sonhos o túmulo do seu amado.
Igor Rodrigues Santos.
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