O LÁPIS QUE NAO SABIA ESCRECER

Porque choras?
Perguntou a borracha ao lápis
-choro porque não sei escrever
Responde o lápis em prantos

A canetinha ouve a história
e logo se aproxima
-Não chore rapaz, em breve ira aprender a escrever!
Diz ela

O lápis ainda chorando, se joga em um canto da pasta e ali adormece

Mais tarde acorda assustado, olha ao redor e descobre onde está...ele agora estava na escola...

E então caminha até a sacola onde fica o giz, e a ele pergunta pela canetinha e a borracha

O giz não soube informar o paradeiro de seus amiguinhos
E diz, eu acho que eles não vieram para a escola, são preguissosos...só querem brincar
E o giz tagarela não parava de falar

O lápis então pede silêncio...parece que ouvirá uma voz ...
Sim, era sim uma voz...e era de uma criança...
Espere senhor giz, fique quieto deixa eu escutar!

O lápis então se encosta na parede da pasta onde dava para
melhor ouvir...

E ouve...você não sabe apagar sua borracha feia...
E você canetinha, só sabe borrar meus cadernos.

Quando eu chegar em casa vou pedir minha mãe para joga-los fora...

O lápis assustado se esconde em um canto escuro, e ali adormece

Mais tarde quando acorda, ele já está em casa...mais uma vez procura por seus amiguinhos, e não os encontra.
Onde estará a borracha e a canetinha..
Pensa o lápis tristinho

Outra vez vai até a sacola onde fica o giz e pergunta...
- você viu meus amiguinhos?
O giz disse que não...
E o giz continua a falar

-Espere fique em silêncio senhor giz...quero algo escutar
Diz o lápis em baixa voz e bem devagar...

-Meu filho, porque quer jogar fora sua borracha; a canetinha e seu lápis de cor?

-É porque a borracha não sabe apagar...a canetinha só sabe borrar...e o lápis de cor não sabe colorir mamãe!
Quero também jogar fora meu lápis de copiar palavras

A mãe então diz:

Meu filho, a borracha
a canetinha e os lápis...eles não tem culpa de nada...um dia eles poderam sim, te ajudar nas lições escolares...por enquanto nada podem fazer, porque você é pequeno meu filho, e ainda não aprendeu a escrever.
Igor Rodrigues Santos

Resumo da historia:

As vezes pensamos que não somos capazes...como pensou o lápis quando achou que não sabia escrever.

E na verdade o que acontece é que, as pessoas que não aprenderam a tirar o melhor de nós...
Devemos pensar nisso antes de nós culpar..

Igor Rodrigues Santos

Minha querida vó 

Eu poderia escrever para você uma linda poesia... Mais não vou. Hoje quero ser na minha escrita, o mais simples possível, assim como você foi para mim. Não irei buscar palavras bonitas. Direi apenas o que no momento me vem à cabeça. Aliais em meu coração.

Quantas foram as vezes em que fui levado quase que a força para igreja, você sabia que eu não gostava das missas, porém por obediência, eu ficava ao seu lado a espera do padre, para em nome de Deus, ele nos abençoar.

Mesmo não gostando daquelas reuniões, que acontecia dos estudos bíblicos e, que eu era obrigado a particioar, eu participava. Hoje vejo o quanto elas foram importantes para mim. Através delas conheci Deus e seu filho Jesus Cristo. Sem falar que longe de casa eu estava livre dos cruéis castigo em que muitas vezes tive que suportar.

Minha querida vó...muitas coisas guardei para mim, pois eu ainda não sabia por no papel minha dor, e somente você; mesmo sem nada eu dizer; entendia o que eu sentia. Ninguém nunca compreendeu o porque de você ter me dado tanto amor. Mais era por isso, porque eles não ouvia o meu coração como você sempre ouviu.

Eu não devia falar tanto sobre mim...mas não tem como não falar, pois em todos os momentos de minha vida você estava lá.

Quando minha mãe foi embora deixando para trás seus três...filhos, você estava presente...Quando por muitas vezes nas noites chorei sentindo a falta de meus irmãos, duas mãos nessa hora eu sentia em meu corpo, uma agressora, me repelindo e fazendo silenciar meu soluçar, a outra eram as suas, que carinhosamente me protegiam.

Minha querida avó; tem mais uma coisa que eu não podia deixar de narrar, sei que nesse instante não me ouves...pois você se encontra em um sono profundo, a espera da ressurreição, porém mesmo assim, irei dirigir-lhe a palavra. A senhora se lembra do que me disse...quando uma vez enquanto voltava-mos para casa, segurando minha mão ao atravessar a rua, e me protegendo dos carros que não paravam nos sinais ? Talvez você não se lembre, mais eu nunca esqueci. Você me disse que, eu deveria em toda minha vida ter temor a palavra de Deus.

Antes eu pensava que temer a palavra de Deus era sinônimo de medo, mas não é, temor, significa reverenciar; admirar; ter respeito e obedecer a sua palavra.

E para terminar esse texto. Minha querida avó, tenho mais uma coisa para falar. eu nunca culpei ou tive raiva de quem me deu os castigos. Pois talvez esse era o modo de educcar que trazia consigo. E suas responsabilidades eram tantas que não lhe deu tempo para aprender a conversar. Hoje sei, que do seu jeito ela quis o melhor para mim. Na minha história não cabe culpados e nem pedidos de perdão, o que cabe é agradecer por agora eu poder compreender, que as pessoas amam como sabem amar e, que não nos cabe ja elas lugar. 

(Resumo)

Não sitei nomes minha avó...mais a senhora  sabe sobre quem falo no final do texto.
Igor Rodrigues Santos..