Quando o silêncio respira

Quando o silêncio respira

Minha alma mergulha em doces lembranças.
Lembro a lareira acesa, a taça de vinho;
Um mundo risonho com esperança,
O aconchego no lar, o nosso ninho!

Nesse instante, o silêncio respira.
E o frio me acorrenta na saudade.
Numa doce saudade que me inspira
Levando-me a perder a idoneidade.

Belas lembranças das noites de frio,
Tuas digitais na taça de vinho
Dançava na penumbra, em arrepio;
A luz de teus olhos, ah, quanto carinho.

O tempo não calou nossas canções,
Ecoam em mim com toques sutis.
Ficaram encravadas quais visões
De um amor vivido, termo e feliz.

Márcia Aparecida Mancebo
22/06/25

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Comentários

  • Que lindo,Márcia!

    Aplausos,querida

    Beijoss

  • Suas Memórias Intactas, carregadas, expressadas, as danças, nos tempos inesquecíveis que temos. Continuemos nas outras Esferas. Márcia forte abraço. Fica na Paz de Cristo!

  • BELO!

    Parabéns!

     

  • Uma bela composição poética, Márcia, é como pulso entre-linhas, ou seja, cada verso teu parece carregar um batimento do coração! Parabéns! Um carinhoso abraço! #JoaoCarreiraPoeta.

    • Obrigada João, pela presença sempre!

      Um abraço 

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