“QUEIMADA” -
O sol queima
a terra arde e resseca.
O vento agita as folhas
sem prenúncio de chuva.
O calor insuportável
abate a planta e os animais.
O filho chora de sede
a fome aperta e
assola a terra com suas energias
que a dividem
como se despontasse
a chama ardente
de um calor infernal.
A mata sofre as consequências
animais sucumbem
ressequidos e exterminados.
Os rios secam
e não mais correm
alimentando milhares de seres
que se acotovelam
e se amontoam
formando um cenário enegrecido
e aterrador.
Rezas, súplicas e lamentos
se elevam aos céus
como se quisessem abafar
as angústias sufocantes
de um mundo conhecido
que apenas deseja sobreviver.
JC BRIDON
Comentários
Sensacional, Bridon.
Uma ameaça a vida como um todo. Belo poema em brado de alerta. Parabens
Bom dia meu nobre amigo Bridon: —
Teu lindo poetar está prenhe da verdadeira verdade que assola nosso mundo,
principalmente nossa querida Amazonas.
Parabéns e um forte abraço meu amigo.
#JoãoCarreiraPoeta.
Muito verdadeiro o seu poema amigo Bridon! Parabéns!