Quem escreve!

 

Quem escreve !

 

Não sei o que escrevi ontem

Não sei o que dizer hoje

Não tenho como pensar o amanhã 

Não tenho o significado das palavras

De ontem, de hoje que dirá do amanhã

 

Creio que os enunciados nascem de uma virgem

 

O lápis anda e passeia por sobre o papel

A borracha é imprestável e nunca usada

Não há rascunhos disto tenho certeza

Tudo é sorvido as colheradas de mel

A cadeira range ansiosa em fé cruzada

A mente leve se nega a vil aspereza 

Tudo o que está lá escrito não prescreve

Sou escravo do que minha mão escreve

 

Fim

ADomingos

Fevereiro 23

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Comentários

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  • Sim, bem assim...belo texto meu amigo, Deus o abençoe

  • Maravilhoso poema, Antônio! 

    Parabéns.

    DESTACADO

     

    • Gratissimo amiga Márcia pelo apoio e carinho

      Abraços de Antonio Domingos 

  • Poema primoroso, poeta amigo.

    Minhas sinceras reverências.

    Sou seu fã.

    Abraços, paz e Luz!!!

    • Obrigado yde coração...Uma honra seu comentário.

      Também sou seu fã.

      Abraços de Antonio Domingos 

  • O escritor fica a mercê do que lhe vem a mente....saudações literarias 

    Grande abraço

    • Obrigado amiga de coração ❤️ Valioso comentário 

      Abraços de Antonio Domingos 

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