QUERIDA AMIGA
Escutando a melodia antiga,
Dos acordes d!um velho piano,
Revi-me infante provinciano
Ladeado por querida amiga!
Era um afeto meridiano,
Recíproco, franco, sem fadiga,
Sem qualquer desavença ou intriga
Que transpunha o tempo... Ano a ano!
Mas, ela partiu pra ser doutora,
E no peito sentiu o trovador
Que invulgar inquietação ficara!
Então, logo a dor se me escancara:
É que a dileta amiga se fora,
Carregando consigo o meu amor!
Nelson De Medeiros
Comentários
Existe a saudade que trazemos até o presente e a saudade na qual voltamos ao passado para revive-la...
Como sempre a última estrofe com bela finalização muito poética que conclui o todo poema.
Parabéns caro Nelson.
Ler é sempre um aprendizado
Muito agradecido meu amigo poeta.
Sempre uma linha para nos prestigiar.
1 ab
Muito lindo seu soneto, Nelson. Parabéns! Abraço
Obrigado poeta. Teu comentárioé sempre importante para mim.
1 ab
Os poetas por serem muito sensiveis se sentem muito afeiçoados a pessoas que nems sempre tem tanta sensibilidade. Felicitações.Abraços
É verdade Lilian. Poetas enxergam amor e romance mesmo nas mais tristes situações. Não é que eles queiram mas, é que nascem com isso dentro de sua alma.
Obrigado por sua intereção, sempre muito objetiva e sincera.
1 ab