Ramos

Ramos (José Carlos de Bom Sucesso)

 

O sol brilha forte

Vento fraco ao norte.

Os sinos badalam,

As flores entre si falam.

A banda de música sobe tocando

Seus componentes vão marchando.

O padre com as vestes pomposas

Dona Mariinha lhe entre o boque de rosas.

Doze figurantes vestidos ao tempo

Para representarem as cenas do momento.

Até o jumento ganhou a veste

Do vermelho manto que o reveste.

O coral cantando as músicas sacras

Dando vivas junto ao som das matracas.

Ouçam os estrondos dos fogos de artifício

Para o João, seu ofício.

O povo se aglomerando à frente da igreja

Recebendo as mensagens que estão dentro da bandeja.

Perto da daqui está o caminhão distribuindo os ramos

Para lembrar da entrada de Cristo, a quem amamos,

Na cidade Jerusalém.

Um a um os ramos são entregues,

Não se esquece dos moradores dos albergues.

Tem o João Manoel,

O tio da Raquel,

Que acompanha a procissão

Com um lio de ramos na mão.

A Maria

É só alegria.

Será mamãe neste mês.

O Pedro ficou mais cortês.

O casal de vetustos acompanha com muita fé.

Estão pertos da Nazaré,

A enfermeira chefe do hospital,

Formada na Capital.

Muitas pessoas ali estão

Para a fé neste domingão.

 

 

 

             

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José Carlos de Bom Sucesso

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