Rasuras

Desde o momento que acordo a cada dia
Até o instante que fecho meus olhos cansados
Tento lidar com os demônios minhas companhias
Busco uma forma de mostrar a eles que estou mudado

Mas a continua presença é o retrato de que não é verdade
Então eu busco uma forma de redenção mas não encontro
Uma que os afaste mais que isso uma que traga a liberdade
Faço deles então a lembrança de estar muito longe do pronto

Ofereço-lhes um lar um quarto um bar um sinal de esperança
Até mesmo um colo descobri que somos pares de uma dança
Que preciso conquistá-los que fazem parte de mim minha vida
Estaremos juntos com destinos atrelados é a nossa única saída

E são eles meus demônios diria anjos que aqui na madrugada
Me ensinam a reescrever poemas mudar meus gestos languidos
Nas rasuras de meus textos cicatrizes de uma alma apaixonada
Por linhas firmes onde com cuidado vou silenciando velhos gritos

...por um novo sorriso...

Deus abençoe os anjos invertidos
Carlos Correa

https://www.youtube.com/watch?v=ZMeqvuy8fE0

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Comentários

  • Gestores

    Eu penso que por mais que silenciamos, ainda gritamos. Belíssimo silêncio. Explendido grito.

    • Olá...interessante teu comentário...vem ao encontro do outro texto, o último..."Gritar tão alto dentro do meu silêncio"

      te agradeço muito muito a visita e o carinho, fica com Deus

  • Excelente poema; tudo passa, nada é p sempre, a vida é um desafio constante.... lidar com.nossos demônio faz parte. Abraço!

    Luly Diniz 

  • Olá Carlos Correa:

    Se quisermos viver bem, principalmente os construtores de versos e prosa, têm dentro de si esse desejo de a tudo superar, mesmo quando são enfernizados pelos anjos ou demônios ,tentando assim, no seu criar tudo aquilo que deseja.

    "Queria a vida raptar

    E desenhá-la do nosso jeito"

    Esse é o único caminho, até agora, para tudo superar.

    Escutar um e outro, faz do poeta-escritor, umm ser abençoado.

    Parabéns.

    Abraços

    JC Bridon

  • Sempre haverá novos sorrisos... Grande poema 

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