RESILIÊNCIA

Tanto vaguei pela beira do cais

Que em minha veia corre agua salgada

A carne tornara-se restinga e areia

E os músculos raízes no lodaçal do mangue

 

O coração petrificara com a mente

Os poros vertem limbo e maresia

E os olhos já nem se importam mais

Se ainda é noite ou outro dia

 

Da garganta surge o urro das ondas

E a língua lambe as pedras de apoite

Entretanto não me faltam silêncio e ar

 

Sim, o puro oxigênio que dança minha espuma

Adaptou-me a ser teu rumo e horizonte

O mar por onde teu barco navega e se apruma

 

PSRosseto - www.psrosseto.com.br -

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Paulo Sérgio Rosseto

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP