Resto de saudade.
Fim de tarde com fumaça pelo ar.
Chamas altas do fogo, que pena!
Entristeço ao ver o vento levar:
Cinzas, para a noite que, entra serena.
O crepitar da vegetação… gritos
que a distância se ouve, da natureza.
Esta natureza, um painel bonito
que enfeita a vida com sua beleza.
Malvadeza ou ato de desamor?
Olhando daqui pra destruição;
sinto o homem desprovido de amor
Esta tela é um golpe para o coração.
Este coração que em tudo vê poesia;
Como não ficar triste co' o fogo que arde;
Numa paisagem que emanava alegria,
Virar terra preta e resto de saudade.
Márcia Aparecida Mancebo
12/09/24
Comentários
Oi Márcia
Belo poema repleto de saudades daquele tempo que não volta mais, infelizmente.
Chorar as mágoas e as tristezas, que invadem o coração dos que sonham em viver algo mais que um profundo sentimento, mostra que os sentimentos soam como badaladas tristes numa cidade onde o maior desejo é smepre viver em paz.
Parabéns, cara amiga
Abraços
JC Bridon
Notável, carissima. Um primor e bem atual. Parabens
Um poema belíssimo.
Tão belo quanto o creptar das frágeis folhas secas de outono esmagadas por meus pés.
Simplesmente, parabéns Márcia.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Obrigada pela "Honra da Poesia", Márcia!
Não tem nada para agradecer, Margarida.
Eu que agradeço pelas palavras dadas, para o desafio e pela postagem com imagem tão bela!
Obrigada, João, mas as palavras dadas por Margarida rendeu esses versos.
bjs