Velho, bastante velho, o casarão.
Batentes de acesso cheios de limo
Há poeira nas vidraças; e o porão
escoa a luz do sol como empréstimo.
Ando desconfiado que algo aconteceu
e que cinco vezes passaste por mim
eis que de repente aconteceu
e fiquei lânguido e pasmo assim.
Cinco vezes passaste diante de mim
eu poderia grunhir a todos: Eureka!
Não vi teus lábios cor carmesim
Fui tocar para os cometas minha rabeca.
E doze flautins logo sucederam, afinados
enquanto eu amotinado e amordaçado
combalia no escuro porão e batentes limados
vi Júlio César galopar sobre um cavalo cacheado.
Rui Paiva
Comentários
Lindos versos,poeta!
Meus aplausos!
Bjs
Obrigado, querida Ciducha! bjs
A tua versatilidade poética nos encanta. Parabéns, Rui!
OBRIGADO, querida Marso, muito obrigado!
Lindos versos Rui!
Um poema gostoso de ler.
Um vocabulário rico.
Parabéns!
Bjs
Obrigado, boa e querida Márcia! Bjs...
Oh querida MÀRCIA...MUITO OBRIGADO!
Parabéns Rui... adorei...sempre culto demais teus textos.
Nooooossa grande amiga, , Marta! \prazer imenso em tê-la na minha página. perdi todos contatos da minha agenda e anotações. Depois te passo meu novo e-mail e tenho outro número do celular!