Revoltas de cristal

Quando foi que os espelhos repugnaram os narcisistas?

Os sorrisos, os gestos, aquela última vez, são essa sorte indócil que nos ajuda a sobreviver. Na existência e na subversão, mostramos ao mundo essa ansiedade ardente de quebrar silêncios de não sermos mais sobreviventes.

Quando as lágrimas superaram a vitória?

Elegemos recuperar o amor e mergulhamos no ódio, e irremediável essa concretude de ignorar o conhecido, pois os abismos continuam existindo.

Não podemos mais prostituir esse diagnóstico imediato que nos faz rever a vida como um estranho protocolo social que nos escraviza com ansiedades e delírios armazenados em fúrias e revoltas de cristal.

 

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Diego Tomasco

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Comentários

  • Lindo poema!

    Parabéns, Diego.

    Um abraço 

    • Obrigado 

  • Belo poema.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • 10970847253?profile=RESIZE_400x

    • Obrigado 

  •  

    LUZ

     

    Unicamente tu tens poder para desfazer

    A tenebrosidade de qualquer escuridão,

    A tua exibição e presença faz desaparecer

    As trevas que ocasionam a dor e aflição;

     

    Despontando carinhosa e serenamente,

    Vais-te instalando com afetuoso ardor,

    Serenando e iluminando amorosamente,

    Alguma intranquilidade e toda a dor;

     

    Todavia, há que acautelar com o clarão,

    Quando se exterioriza num repente,

    Pode causar alguma apoquentação;

     

    Mas, entrementes, sempre, seduz

    A presença, naturalidade e concentração

    Dessa amena ou constante luz!...

    M. Piçarra

    • Bom dia, poeta.

      Um soneto para pensar.

      1 ab

    • Obrigado, Nelson, pelo comentário!

       

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