Quando foi que os espelhos repugnaram os narcisistas?
Os sorrisos, os gestos, aquela última vez, são essa sorte indócil que nos ajuda a sobreviver. Na existência e na subversão, mostramos ao mundo essa ansiedade ardente de quebrar silêncios de não sermos mais sobreviventes.
Quando as lágrimas superaram a vitória?
Elegemos recuperar o amor e mergulhamos no ódio, e irremediável essa concretude de ignorar o conhecido, pois os abismos continuam existindo.
Não podemos mais prostituir esse diagnóstico imediato que nos faz rever a vida como um estranho protocolo social que nos escraviza com ansiedades e delírios armazenados em fúrias e revoltas de cristal.
Comentários
Lindo poema!
Parabéns, Diego.
Um abraço
Obrigado
Belo poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado
LUZ
Unicamente tu tens poder para desfazer
A tenebrosidade de qualquer escuridão,
A tua exibição e presença faz desaparecer
As trevas que ocasionam a dor e aflição;
Despontando carinhosa e serenamente,
Vais-te instalando com afetuoso ardor,
Serenando e iluminando amorosamente,
Alguma intranquilidade e toda a dor;
Todavia, há que acautelar com o clarão,
Quando se exterioriza num repente,
Pode causar alguma apoquentação;
Mas, entrementes, sempre, seduz
A presença, naturalidade e concentração
Dessa amena ou constante luz!...
M. Piçarra
Bom dia, poeta.
Um soneto para pensar.
1 ab
Obrigado, Nelson, pelo comentário!