Rua dos sonhos
A rua dos sonhos mora em minha vida
Às vezes sem rumo, às vezes tão linda
Também no escuro, vazia e abatida
Tudo faço para deixar colorida.
Acontece, porém, que na noite é sombria
Janelas fechadas enlutam a rua
Olhando a sacada ao vê-la, arrepia.
Sinto — me tão-só, com o clarão da lua.
Sacada com vento o luar se avizinha
Passo horas ali pensando em outrora
A rua era cheia, não era sozinha.
Co' tempo mudou, hoje não vejo aurora.
Os olhos ofuscam e lágrimas caem
É tanta saudade da rua dos sonhos
Havia uma luz que hoje me traem
Não sinto os sonhos serem mais risonhos
Parecem que chegam e logo se esvaem
Deixando — me apática co' olhar tristonho!
Márcia A Mancebo
16/07/2022
Comentários
Parabéns, cara Márcia, pelo melodioso poema. Que nossas ruas de sonho sempre nos conduzam para as alvoradas que sucedem à frialdade das noites.
Abraço. j. a.
Obrigada amigo querido.
Um abraço
e a gente vai lendo lendo...fica um sorriso, apesar das lágrimas do texto, de tão bonito! Lindo. Fica com Deus Márcia
Obrigada, Carlos.
Um abraço
Creio que o mundo tão modificado para pior está alterando a nossa maneira de escrever .
Está difícil escrever com mais esperança e empatia para com o mundo ..O ódio cresce no mundo.Guerras.
Parabéns amiga Márcia por belíssima Poesia
Mais uma obra de valores
Abraços de Antonio
Obrigada querido Antônio.
Um abraço
Oi Márcia:
Lindos versos, dedilhados com maestria,
Como se fora um emergente que se mostra em toda a sua pujança.
Parabéns
Bridon
Obrigada Bridon pelo carinho
Um abraço