Ruas da Cidade

O coração é solo sagrado
Deslumbrado no viver apaixonado
Faz da emoção, ser escravizado
E o desejo, um querer alado.
Ouve calado o uivar dos ventos
Aproveitando os doces momentos
Despreza os contratempos
Para não dar espaços a fragmentos.
Ceifadores dos sonhos
Que ao dia trazem o entristecer
Causando sofrimentos medonhos
Que o pensamento quer esquecer.
As horas, trazem a noite bonita
Com o céu, pela lua adornado
Tomado por uma emoção bendita
Caminho para estar ao seu lado.
Cruzei diversas ruas da cidade
Contrastando com povo discrente
Agora só, sou emissor da saudade
Possuidor deste caminhar silente.
O sereno adorna a madrugada
Tornando a relva orvalhada
No quarto, na cama desolada
Te espero, para ser por mim, amada.
João Batista do Carmo

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