Ruínas

Aqueles que caminham na noite umbrosa
Guardam um silêncio não sei se na mente
Ou no coração ele surge como as raposas
Solitário o sorriso que se foi subitamente

E você sabe o mundo externo vira neblina
Suas feições se tornam frias sem expressão
Mas dentro de si são pontes obras e ruínas
Enquanto veem o silêncio eu vejo a erupção

Há um infinito universo ali dentro do silêncio
Suas histórias e estórias semente de estrelas
E tudo isso se mistura na memória cemitério
E berçário de ideias culpas sonhos à luz de velas

Aqueles que caminham na noite umbrosa
Guerreiam para manter iluminado seu juízo
Em meio ao turbilhão de mil lições gloriosas
Por entre paixões e desejos por seu sorriso

Deus abençoe e ilumine o que vive no silêncio
Carlos Correa

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Comentários

  • Gestores

    Reitero o destaque da Lilian.

    Pelas premonições publicadas teremos noites e dias umbrosos.

    Enquanto esperamos, vamos saboreando as poesias extasiantes do Amigo Carlos.

  • Lindo poema. DESTAQUE garantido. 

    Abraços meus

  • Esse poema ficou maravilhoso. O desfecho é a chave de ouro na escrita. Parabéns, Carlos! 

    O vídeo é espetacular.

    Um abraço 

  • Bom dia poeta Carlos sempre nos presenteando com jóias raras e literárias.

    Parabéns.

    Um forte abraço.

    #JoãoCarreiraPoeta.

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