SAUDADE
Pudesse nos versos que teço, dizer
A dor da saudade que está no meu peito
Me corta em pedaços, me faz padecer
Me tira do sério, me deixa sem jeito.
Saudade
funesta me açoita sem dó,
Faz a alma refém sem direito a defesa
Quer ver – me sentir o viver como um pó
Não entende que sou tão carente indefesa.
Minha alma criança não entende que amar
É algo profundo que se torna imortal
Que molho o papel onde estou a historiar
Sou frágil, sou fraca se não estou legal.
E quando a saudade vem forte bater
Pareço um riacho que desce da serra
Não há o que console, nem faça esquecer
de alguém que amo tanto e não está mais na terra.
Marcia A Mancebo
24/ 02/2021
Comentários
Uauuuu!!!!
Adorei.
Obrigada amiga
Poema primoroso, poetisa amiga, eis a inimiga intangível novamente...
Se sentes saudades, os momentos vividos valeram a pena...
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada amigo.
Bjs
Mais uma obra-prima!
Parabéns Márcia!
Obrigada amiga querida 😘