Saudade que chora
Da vida lá fora...
A velha casa tem cheiro
De pão fresco, tirado do forno.
Nas tardes fagueiras.
Saudade que chora
Da vida lá fora...
Cantarolando no fim da tarde
Ia até a fonte buscar dois baldes de água.
Eu e o mano serramos tanta lenha,
Para queimar no fogão.
Saudade que chora
Da vida lá fora...
Segunda feira lavava a roupa no riacho
Estendia na cerca de arame farpado
O varal de roupa secava num instante
Com o vento e o sol potente.
Saudade que chora
Da vida lá fora...
O jardim perfumado de flores de jasmim
Camélias cor de rosa e margaridas
No pomar tantas frutas gostosas
Pêssegos, vermelhinhos colhido em outubro.
Saudade que chora
Da vida lá fora...
O galope do moro velho, o nosso cavalo.
Era tão mansinho que qualquer criança
Podia montar e cavalgar.
O banho de sanga no fim da tarde de verão
A festa da gurizada, tudo era diversão.
Editt Schimanoski de Jesus.
Comentários
"DEUS te Abençoe HOJE e sempre Menina Poeta!!!"
Editt Schimanoski de Jesus
Tocante sua poesia. Com capricho nas linhas. Parabens
Oi Editt
Trafegar nos caminhos sentidos de um poeta sonhador faz de suas belas letras quem ele realmente deseja emocionar.
Lindo demais, amiga Editt
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Muito obrigado amigo Bridon! Abraços fraternos!
"Saudade que chora." Deixa esse poema lindamente metaforizado. Parabéns minha amiga poeta.
Muito obrigado amigo João Carreira pelo seu gentil comentário!
Editt
A saudade sempre faz fazer a gente chorar
Parabéns
Muito obrigado amigo davi! Abraços!