Já não posso ir
Sair é um fosso fundo do poço
Inacreditável surreal
Indizível destroço
O homem se esconde do mundo
Completamente impotente
Nada mais é importante
Diante do incomum
Nem a hierarquia dos anjos
Nem a comunhão dos santos
Nem o descredito ateu
Nada se faz mais tosco sobre a terra
Senão a incerteza da espera
Ante a ciência da humana miséria
Talvez haja ainda uma era
Um tanto menos vulgar
Em busca de caminho
Já não posso ir sem poder chegar
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