Sensual saliente

Sensual saliente

Sensual saliente

 

Saliente raios dourados espraiam

Por músculos que se retesam

Normas do ventre livre desmaiam

Magnetismo de um corpo enviesam

Sob outro corpo rebentos

São almas que almejam

Sedentas por novos experimentos

 

Nunca senti isso...

Intuição de que um dia sentiria

No coração submisso

Nunca isso ou a isso mentiria

E por isso a gritaria

 

Filamentos d’ouro que gorjeiam

A garganta grita de uma certa diferente dor

Indiferente as cortinas brancas riem e anseiam

 

Em um tempo perdido no espaço o amor

Com chocolate, vinho e mel

E pernas de canelas finas sem pudor

Rimas como um pé de cana o cordel

Corte a cana com facão e bom tesão

Escorre do corte um látex de mamão

 

Duas maçãs pequenas os seios

Faróis sem soutien triângulo fita o presente

Flutuam na gravidade dos anseios

Por um amor que nunca está ausente

 

Corte a cana com facão e bom tesão

Sensual são as mãos nervosas cortesão

 

Pernas finas despojadas no quente da cama

O que que dizer tudo e um pouco demais

Chupa-se o pedaço da suculenta de cana

Os dentes mordem o regaço além do mais

 

Fim

Antonio Domingos

09 de out 2020

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Comentários

  • "Pernas finas despojadas no quente da cama

    O que que dizer tudo e um pouco demais

    Chupa-se o pedaço da suculenta de cana

    Os dentes mordem o regaço além do mais"

    BELISSIMA INSPIRAÇAO,POETA!

    APLAUSOSSSS!!

  • As docilidades do amor eros ao templo aprazivel dos corpos.

    Bonito poema, Domingos.

    Aplausos!

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