Sentinela do Silêncio
Quando a brisa adentra pela janela
da sala, o teu perfume exala pelo ar
E a saudade, fica de sentinela,
Pra ver se as lágrimas vão desandar.
Pela casa, ecoa a tua saudade,
Está, em cada cômodo, encravada;
Teus gestos moldam a realidade,
Ferindo como uma faca afiada.
Eu sinto que a brisa beija a moldura,
Ali, onde o teu sorriso fez morada;
Dum tempo, guardião, quando a ternura
deixou tua presença ali selada.
Tua saudade e o aroma do perfume
tingem, na brisa, a lembrança calada,
Para que a alma, em silêncio, se acostume.
Que a tua falta está eternizada.
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Belíssimos versos, querida amiga!
Há ausências que marcam o nosso caminho.
Meus parabéns!
Beijos!
Márcia
parabéns
um abraço
Um belo Poema!
Parabéns!
Obrigada.
Um abraço
Tocante e belo. Parabéns, Márcia. Beijos
Obrigada. Bjs
Fez uma linda memória ao teu memorial de poetisa Márcia, fiou bem carinhosa, bem especial. Abraços!
Obrigada Luiz.
Um abraço