Ser, Não Ser, Tanto Faz

Sou turista da noite sem luar
Sou o brilho decadente da supernova (explosão estrelar)
Sou a textura do sal do mar
Sou a lacuna do ônus da prova

Sou a tinta que se acabou
Sou o fio cego da navalha
Sou o nada que tombou
Sou a lentidão da orvalha

Sou o reflexo de sua cara torta
Sou a repudia de tua grandeza
Sou a praga de sua horta
Sou o nojo de sua beleza

Sou porque deveria de ser
Sou passageiro ligeiro fugaz
Sou tudo e nada antes de morrer
Sou menos e tanto faz!

Sou um breve grão de areia
Sou infortúnio do seu intelecto
Sou um ponto na grande teia
Sou quase e sempre um prospecto

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Jorge Santoli

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