Sobejou

Sobejou

Sobejou

As dificuldades vão nos assolando
Noite adentro nos castigando
O terror é o carro-chefe
A incerteza é a nossa amante.

O paladar tem gosto de barro cozido
Suor e lágrimas reservo como água
A morte com cordialidade nos esperando
Não custa fazer-nos uma visita.

Resisto recordando das boas lembranças
De tudo o que ainda nos restou nas poucas memórias
Sei de fatos que eu nunca deveria saber.

Sinto a extraordinária leveza !
Tenho quase certeza de que não sou daqui
Sãos as horas sem dormir a me torturar lentamente.

Carlos de Campos
Imagem da pixabay
#EstamosJuntosem2020

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Carlos de Campos nasceu em Biritiba Mirim, São Paulo, em 1980. Apaixonado por Poetrix. Em 2017, começou a escrever seus versos nas redes sociais, expressando-se de maneira profunda, em reflexões e observações sobre a condição humana, entre outras; analisando sua organização, atuação e intempéries emocionais, de forma leve, porém, concisa e incisiva. Não se deixando condicionar por padrões, investigando, atentamente, os recônditos mais conflitantes da existência e expressando-os, poeticamente, através do seu minucioso olhar.

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