Solidão
Ponto fixo
Assunta prolixo
Assusta a mansidão
Junto ao lixo
Não reciclável
Nada amável
Que solidão!!!
Vento voe com o ponto fixo
Daqui, de lá, dali, de acolá...
Pincel de cerdas flexíveis cubra
As parades de vivas cores
Estampe colorido de odores
O tosco reboco pobre encubra
Tela estampada de céu
Tal qual uma renovação
Colcha de retalhos um véu
Amparas em flores canção
Inove a receita querida
Com nova coberta tecida
Desponta um monte de pontos flexíveis
Ora reverta as atitudes
Abraçe o dia, a tarde, a noite
Deixe vingar a virtude fortaleza
A solidão tem um vão, descubra
A vida não espera, quer viver
Fim
Antonio Domingos
07\03\2020
Comentários
Gratíssimo Angélica por tudo.
Abraço de Antonio
Mais uma belíssima obra poética!! Parabéns Antônio!!