SONETO DA SAUDADE INFINDA
Contemplo o mar: a cúpula azul- prateada
reflete sobre mim sua luz infinita;
o coração, em vai e vem constante, palpita,
tal qual as vagas vão e vêm na marulhada!
Perdido na vasta imensidão estrelada
me pergunto: Haverá no céu que me fita
alguma coisa além da beleza que o habita?
Algo mais que esclareça a árdua caminhada?
Se nada mais existe que não for matéria,
a deslumbrar a vista em paisagem etérea,
que mistério é este que a razão trespassa?
Onde nasce esta luz que me resplende agora?
De onde vem esta canção que do mar aflora,
e que saudade é esta que a minha alma enlaça?
Nelson de Medeiros
Comentários
Senti a saudade lendo seu soneto! Apaixonante e cativante na expressão dos sentimentos. Boa noite, Nelson
Ave, minha saudosa menina poeta! Já no fim de suas inspirações, o bardo, aqui te saúda e te manda um beijo, relembrando a musa de tantos e tantos poemas...
Uma saudade muito forte de um Amor prezado Poeta Nelson Medeiros em mais este Belíssimo Soneto.
Mais um bordado poético...
Tantos lindos versos e muito romantismo.
" Onde nasce está luz que me resplende agora?
De onde vem esta canção que do mar aflora,
e que saudade é esta que minha alma enlaça " Uma finalização digna te tudo desta excelência de Poesia...
Saudades....
Abraços fraternos Poeta
Boa noite, poeta Antonio! A presença do amigo aqui é sempre motivo de satisfação. Obrigado. 1 ab
"Onde nasce esta luz que me resplende agora?
De onde vem esta canção que do mar aflora,
e que saudade é esta que a minha alma enlaça?"
Que lindeza Nelson!
Meus aplausos!
Abraços
Ave, Ciducha! Feliz sempre com tua presença por aqui. ab
Nelson
seu versar é forte e tenho certeza tem o aval das estrelas, da lua do sol e do mar
um abraço
Boa noite, Poeta Davi. obrigado mas, seu aval é maior . 1 ab