Sorriso ambíguo

O Sorriso que habita a dor
Nasce num quarto solitário
Onde a noite é tão pequena
Onde as baratas dançam
E os ratos galgam
O Sorriso que habita a dor
Cresce no salão ideal
Das ideias e das idas
Dos sonhos perdidos
Da dor indevida
Invasiva e tal
O Sorriso que habita a dor
É de longe natural
Tão normal
Que beira a estranheza
Oportuno e lampeiro
Que somente á você lhe apresenta

 

 

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Jorge Santoli

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